PREGAÇÕES
A modernidade
é rica de meios para que as pessoas externem seus pensamentos.
Mediante os
recursos da internet, muitas cotidianamente partilham com o mundo o seu modo de
ver a vida.
Em blogs,
redes sociais, colunas virtuais e vídeos, democratizou-se e ampliou-se a
exposição pessoal.
Nesse
ambiente, são constantes as críticas ao comportamento alheio.
Também são
habituais as frases de efeito postas para circular.
Pensamentos de
grandes vultos são relembrados e frisados.
Tudo isso tem
um grande potencial renovador.
Mas para que
seja mesmo positivo, convém refletir sobre uma passagem do Evangelho.
Nela, Jesus
convida seus discípulos para irem juntos às aldeias vizinhas, para que Ele ali
também pregasse.
E afirma que
foi para a atividade de pregação que veio ao mundo.
É interessante
pensar a respeito do significado do conceito de pregação.
Ele tem sido
deturpado com frequência, para justificar muita falação inconsequente.
Por certo,
Jesus incluía no ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.
Ele não só
falava, mas também exemplificava.
Geralmente,
vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.
A ciência
oficial dispõe de cátedras.
A política
possui tribunas.
A religião fala
de púlpitos.
Contudo, os
que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois
modos diferentes de agir.
Exibem certas
atitudes quando pregam, mas adotam outras quando em atividade diária.
Disso resulta
uma grave perturbação geral.
Afinal, os
ouvintes também se sentem à vontade para mudar a roupa do caráter.
Em situação
semelhante se encontram muitos dos que bradam contra o mal por meio da
internet.
Eles reclamam
da desonestidade alheia.
Apontam que
alguém deveria tomar providências ou adotar medidas para salvar o semelhante.
Mas raramente
se dispõem a fazer algo de efetivo para que o mundo se torne melhor.
Também por
vezes quem reclama do governo ou dos políticos segue sem cumprir os seus
deveres.
Não trata de
bem educar seus filhos.
Não dá a
devida atenção a seu cônjuge, não cuida de seus pais velhos ou enfermos.
Ou sonega
tributos, procura levar vantagem quando a oportunidade aparece.
É uma grave
incoerência apontar o erro no comportamento dos outros e não cumprir os
próprios deveres com retidão.
Toda
dissertação moldada no bem é útil.
Jesus veio ao
mundo para isso.
Pregou a
verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a necessidade
do amor para a solução dos problemas.
No entanto,
misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira palavra de Seu
apostolado até a cruz.
Por pregação,
portanto, Jesus entendia igualmente os sacrifícios da vida.
Seu
despojamento no Calvário é a prova viva disso.
Pense a
respeito.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap. 38 do
livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 27.07.2012.
livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 27.07.2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário