terça-feira, 5 de novembro de 2013

Potencial Paranormal

Todos nós possuímos um potencial extraordinário, que transcende nossas capacidades comuns, usadas pela grande maioria de nós no dia a dia.

Esse potencial paranormal se desdobra em múltiplas facetas, revelando capacidades que o ser humano desconhece ou conhece muito pouco.

Esse potencial encontra sua origem naquilo que é chamado de espiritual, ou seja, extrafísico; enfim, tem como causa o Ser, a Consciência.

Para muitas doutrinas espiritualistas, existe uma força universal, que direciona e sustenta a realidade – espírito e energia – em seus diversos planos de densidade. Todo aquele que entra em desarmonia com esta lei ou força ordenadora sofre o “choque” de retorno, que tem como objetivo redirecioná-lo ao equilíbrio necessário para a manutenção da harmonia do Todo. Isso porque tudo no universo é interdependente, nada está só. Nesta interdependência, forças influenciam-se mutuamente, desde planetas e galáxias inteiras até as menores partículas subatômicas.

Matéria é energia em estado condensado; energia é matéria em estado radiante. Acreditamos, portanto, que toda energia/matéria no universo tenha a mesma origem, o mesmo princípio, chamado por alguns de Energia Cósmica Universal.
Por outro lado, o Ser, que é espiritual, existe em uma realidade que não é limitada ao plano energético/material, mas se manifesta no universo fazendo uso da energia, que, por si só, já é potencial para realizar trabalho.

Aprofundando um pouco mais essa linha de pensamento, podemos dizer que um potencial paranormal – como a clarividência, por exemplo – tem como causa a Consciência espiritual, ou seja, uma realidade que transcende a energia/matéria; mas esse mesmo potencial pode se manifestar em vários planos de densidade da matéria, dos mais sutis ao físico. A Ciência poderá, portanto, analisar os efeitos de um potencial paranormal, mas a causa será sempre transcendental, ou seja, espiritual.

Nossa proposta, com a edição 28 da revista Caminho Espiritual, não foi de forma alguma esgotar o assunto. Ao contrário: nosso objetivo foi fazer uma introdução ao tema, instigando os pesquisadores a irem além, a fim de conhecerem de forma mais aprofundada o universo que envolve a paranormalidade, em suas múltiplas facetas, e poderem julgá-la e mesmo experimentar estes fenômenos. Sim! Eu acho isso fundamental. Não basta ser um pesquisador espiritualista que se limita a ler livros.

Precisamos desenvolver nosso potencial paranormal, vivenciando, em primeira pessoa, os “mistérios” da vida além da matéria. Use esta revista como um manual introdutório, mas não deixe de procurar os especialistas em cada área, a fim de aprender as técnicas mais adequadas para desenvolver a clarividência, realizar projeção astral, etc. Sobretudo, não deixe que o preconceito impeça você de caminhar. Procure manter a mente aberta, livre de dogmas.

Estude, pratique e tire suas próprias conclusões!
Escrito por Victor Rebelo
Dica de estudo:
Revista Caminho Espiritual, edição 28. À venda nas bancas de todo o Brasil

Nossa relação com os Espíritos

A crença na vida após a morte acompanha a humanidade há milênios. Provavelmente, ela já existia antes mesmo dos nossos registros históricos, mas não podemos dizer que os antigos tinham o mesmo entendimento, sobre o destino da alma, que temos hoje.

O pesquisador Fustel de Coulanges, em seu livro A Cidade Antiga, reúne registros 
demonstrando que, muito antes do culto aos deuses, na cultura greco-romana era realizado o culto aos antepassados. Tinha-se a certeza de que os mortos continuavam a viver debaixo da terra e necessitavam de comida e rituais. Se não fossem realizados, a família sofreria punições – doenças, miséria, calamidades... – de seus ancestrais, que poderiam deixar temporariamente o submundo terreno para protegê-la ou castigá-la, caso não cumprisse com suas obrigações. Era assim que se explicava uma série de fenômenos naturais numa realidade envolvida em mistérios.
Alguns antepassados eram reconhecidos como grandes heróis civilizadores, passando a ser considerados, com o tempo, como deuses ou semideuses, tendo o seu culto permanecido por diversas gerações, pela tribo inteira ou até mesmo por toda uma urbe.

Com o passar dos séculos, a crença na sobrevivência da alma passa por diversas modificações. Práticas antigas começam a se tornar obsoletas ou simples crendices, caindo em desuso. Mas, ainda assim, relatos de aparições permanecem, seja em casos considerados verídicos ou em obras de ficção mundialmente famosas, como em Hamlet, de Shakespeare, cuja trama se desenvolve a partir da aparição do rei morto, que revela o seu assassino.

No século XIX, surgem inúmeros casos de aparições e outros tipos de manifestação do “Além”, no mundo todo, conforme afirmou Allan Kardec. O interessante é que a hipótese dessas manifestações terem como causa os espíritos não foi preestabelecida. Foi o próprio fenômeno que revelou sua causa. A partir daí, com a codificação da doutrina espírita, surge uma nova proposta de relação com os “mortos”, cujo ponto de partida é a análise e a experimentação metodológica.

A Ciência ainda não aceita as pesquisas espíritas, porém, cada vez mais aumenta o número de cientistas realizando experimentos que, se não comprovam cientificamente a vida após a morte, pelo menos demonstram a existência de fenômenos que a Ciência, por sua vez, é incapaz de explicar satisfatoriamente sem aceitar a manifestação dos espíritos como causa.

O Espiritismo é uma doutrina que ainda está em construção. Cada vez mais novos conhecimentos vão sendo somados. Aos poucos vamos interagindo com os espíritos de forma cada vez mais consciente e livre de superstições. Isso irá preparando as futuras gerações para um convívio mais natural e responsável com os espíritos, num intercâmbio que nos dará a certeza de que a vida continua.
Escrito por Victor Rebelo

Dica de estudo -  Um clássico de Léon Denis: “DEPOIS DA MORTE”

Itens de Paz

Aflição perante desastres iminentes?
Talvez não aconteça.
Contrariedades e contratempos?
Quase sempre são medidas da Espiritualidade Superior livrando-lhe o coração de males maiores.
Desgostos de longo alcance?
Oportunidade de revisão de nosso próprio comportamento.
Injúrias e perseguições?
Os que agravam o próximo são doentes necessitados de internação na clínica do silêncio e da prece.
Preterições?
Compadeça-se dos que se dispõe a tomar o direito dos outros, porque ignoram os problemas que serão compelidos a enfrentar.
Erros nossos?
Ensejo bendito de corrigenda em nós por nós mesmos.
Faltas ou quedas de entes queridos?
Respeitemos as experiências deles, reconhecendo que estamos à frente de nossas próprias lições.
Dificuldades?
A provação é o metro de avaliação de nossa própria fé.
Moléstias físicas?
Pausas para iluminação e refazimento da vida Espiritual.
Profecias inquietantes?
Reflitamos: O Sol que se levantou ontem pela misericórdia de Deus, pela misericórdia de Deus brilhará para nós também hoje.

Respostas da Vida – André Luiz / Chico Xavier

Melhorar

Melhore sempre suas condições pessoais, pelo trabalho e pelo estudo, a fim de que você melhore a vida, em derredor de você.

Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção.
Amplie quanto puder a sua exportação de gentileza.

Fazer "algo mais além do próprio dever", em benefício dos outros, é criar um gerador de simpatia, em nosso auxílio.

Esqueçamos o que não serve para o bem, a fim de que se realize o melhor.

Reclamar é ferir-se.

Se você deseja vencer, aprenda a sorrir, além do cansaço.

O grupo familiar recorda a terra que produz para nós, segundo a nossa própria plantação.

Esperança vitoriosa é aquela que não deixa de trabalhar.

Guarde as suas impressões infelizes para não prejudicar o caminho dos outros.


Respostas da Vida – André Luiz / Chico Xavier

domingo, 3 de novembro de 2013

Doações mínimas

Não subestime as chamadas "pequenas doações".
O prato frugal que você oferece ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.
A peça de vestuário que você entregou ao companheiro em penúria terá representado o apoio providencial com que se livrou de moléstia.
A reduzida poção de remédio que conseguiu você doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.
A visita rápida que você levou ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.
O bilhete ligeiro que você endereçou ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora que haverá retomado o acesso à esperança.
O minuto de tolerância com que você suportou a exigência de uma pessoa, em difícil conversação, haverá sido aquele que a ajudou a descompromissar-se com um encontro desagradável ou com determinado acidente.
Algumas poucas frases num diálogo construtivo serão o veículo pelo qual o seu interlocutor evitará render-se a idéias de suicídio ou delinqüência.
Os seus instantes de silêncio caridoso à frente desse ou daquele agressor, significarão o amparo de que não prescinde, a fim de aceitar a necessidade da própria renovação.
Não menospreze o valor das minidoações.
O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.

Respostas da Vida – André Luiz / Chico Xavier

Pacificar

Não perturbe. Tranqüilize.

Não Grite. Converse.

Não critique. Auxilie.

Não acuse. Ampare.

Não se irrite. Sorria.

Não fira. Balsamize.

Não se queixe. Compreenda.

Não condene. Abençoe.

Não exija. Sirva.

Não destrua. Edifique.

Recorde: a Humanidade é uma coleção de grupos e a paz do grupo de corações a que pertencemos começa de nós.


Respostas da Vida – André Luiz / Chico Xavier

Lesões afetivas

Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas são leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.
Dentre elas vamos encontrar as responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afetivas.
Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.
Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma.
Esquecendo-nos de que cada criatura leva, em sua intimidade, caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reações diante de uma promessa não cumprida.
Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as conseqüências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.
Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós, carências de afeto e sede de compreensão e carinho.
Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.
Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.
Quantos homens e mulheres que juram fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimônio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, provocando lesões afetivas inconseqüentes.
Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos das leis de Deus , que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.
É importante que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito. É indispensável que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.
Se não queremos ou não podemos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos.
Lembremos que, acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.
Se as infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.
E se hoje a carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando equívocos cometidos anteriormente.
É possível que Deus permita que soframos a falta do afeto que não soubemos valorizar quando tínhamos.
Você sabia?
Que muitos de nós estamos altamente compromissados com as leis de Deus, em matéria de amor e sexo irresponsáveis?
Por esse motivo, mesmo estando casada, grande parte das criaturas sente falta de afeto e carinho, amargando as conseqüências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da afetividade.
Dessa forma, vale a pena valorizar os sentimentos alheios, para que no futuro possamos ser merecedores do afeto e da fidelidade que tanto necessitamos.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de Ouro, cap. Lesões afetivas, Ed. LEAL.

Jesus viu muito à frente

Ainda hoje, muitos dos nossos irmãos cristãos de variadas correntes religiosas na Terra, vivem a discutir as palavras de Jesus quando nos afirmou: “Não vim trazer a paz, mas, a divisão”.

Não conseguem entender o porquê dessa atitude do Mestre de Nazaré, quando sua missão, é em todas as épocas, de paz e amor, visto que, não dispõem da bênção das claras explicações que temos na doutrina espírita que graças a Deus já abraçamos, para entender a verdadeira fé sob a ótica da razão.

Foi a partir do lançamento de O Livro dos Espíritos em 1857, que as passagens de Jesus narrada nos evangelhos puderam ter uma assimilação muito mais fácil e de forma bem mais ampliada, para que finalmente pudéssemos compreender suas sábias intenções em tudo que nos ensinou e exemplificou enquanto esteve por aqui.

A Doutrina Espírita embora ainda muito combatida e desrespeitada por muitos desses irmãos ditos “cristãos”, nos assevera que para se alcançar os objetivos da mensagem consoladora do evangelho na nossa sociedade, precisamos seguir firmes e destemidos, na certeza de que o discípulo de Jesus encontrará NELE e em seus prepostos a sustentação necessária para fincar a bandeira da paz, da fé e da caridade nos horizontes turvos dos dias que vivenciamos na atualidade.

Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, encontramos estas sábias orientações dos Nobres Emissários Celestes, que abaixo transcrevemos.

“O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições.
Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos”.

“Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente”. ¹

Portanto queridos irmãos de ideal espírita, não desanimemos ante as dificuldades do caminho, trabalhemos árdua e corajosamente, como Jesus nos exemplificou há dois mil anos atrás, na absoluta certeza de que mais cedo ou mais tarde, contra os interesses escusos dos poderosos de agora, estaremos saboreando a vitória da harmonia que a compreensão da mensagem contida em seu evangelho nos propiciará.

Francisco Rebouças
Fonte: 1) E.S.E. CAP. XXIII – Estranha Moral, itens 17 e 18

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Fui ajudá-lo a chorar

Como anda seu envolvimento com as outras pessoas?

Você é daqueles que se fecha em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda?

Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?

Há uma certa passagem que pode ilustrar isso. Foi vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: A criança que mais se preocupa com os outros.

O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.

Nada. – Disse o menino – Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.
* * * 
A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos.

Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar.

Para muitos, essa é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar.

Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse.

Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer Estou aqui com você, são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso.

Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar.

Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que têm, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

Você sabia?

Você sabia que não precisamos dizer Meus pêsames, às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido?

O dicionário nos diz que a palavra pêsames, significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém. Assim sendo, torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam.

Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por esse momento. 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. O que mais se
preocupava, do livro Histórias para pais, filhos e netos, de Paulo
Coelho, ed. Globo.
Em 25.10.2013

Aborto Não! - Lute pela Vida

Uma fotografia se torna novo estandarte a favor da vida.

Há algum tempo, esta manchete ocupou espaço em vários jornais nos Estados Unidos.

A imagem foi captada por Paul Harris, que fazia a cobertura fotográfica de uma cirurgia, feita dentro do útero materno, para corrigir um problema na espinha de um feto de apenas vinte e uma semanas de gestação.

A foto é realmente espetacular. O fotógrafo conseguiu registrar o exato momento em que o bebê põe a mãozinha para fora da pequena abertura, feita pelo médico na placenta, e segura num dos seus dedos.

A minúscula mão segura firme a ponta do dedo do médico Joseph Bruner, como se quisesse agarrar-se à vida com todas as suas forças.

O tamanho da mão do bebê corresponde a mais ou menos um terço do dedo do Dr. Joseph, mas percebe-se que o pequeno está agarrando fortemente. A imagem retrata uma verdadeira proeza médica e talvez um dos mais eloquentes gritos em favor da vida registrados até hoje.
A mão pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander.

A vida de Samuel literalmente estava por um fio, já que os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia do feto e deixá-lo lá para continuar seu crescimento.

Seus pais, Julie e Alex, lutaram por muito tempo para ter um bebê e Julie já havia sofrido dois abortamentos naturais antes de ficar grávida do pequeno Samuel.

No entanto, após quatorze semanas de gestação, os problemas apareceram. O teste de ultrassom mostrou que Samuel tinha má-formação do cérebro e anomalias na espinha dorsal.

Mas o casal resolveu esgotar todos os recursos para salvar o bebê. Eles buscaram ajuda e foram informados de que, na Universidade de Naderbilt, em Nashville, Tennessee, uma equipe estava realizando cirurgia fetal em caráter experimental. Não tiveram dúvida: entraram em contato com o Dr. Joseph Bruner, o dono do dedo que Samuel segura, e começou a corrida contra o tempo.

A operação foi um sucesso. Os médicos trataram daquele minúsculo serzinho, menor que um porquinho da Índia, dentro do útero da sua mãe. As anomalias foram corrigidas e, agora, Samuel passou a ser o paciente mais novo a submeter-se àquele tipo de cirurgia.

É impossível não se comover com fatos como esse. É impossível ficar indiferente diante daquela pequena mão segurando o dedo do cirurgião. A imagem é tão poderosa que talvez seja um dos mais fortes argumentos contra o abortamento.

É também um grande motivo para que os médicos pensem na importante tarefa que lhes compete na grande missão de salvar vidas.

As mãos do Dr. Joseph eram, para o pequeno Samuel, a única chance. Talvez seja por esse motivo que ele segurou um dos dedos, com tanta força.
*
Jesus, o sublime Médico das almas, afirmou com a certeza de quem tem autoridade: Vós sois deuses.

Talvez as pessoas que O ouviram falar assim, tivessem pensado que isso era uma blasfêmia, mas hoje nós sabemos que Ele tinha razão.

Quando vemos a mão do homem realizar micro cirurgias no ventre materno, temos a certeza de que ele é capaz de fazer muito mais.

Não duvidamos de que, em cada ser humano, está depositada uma pequena centelha do Criador que, mais cedo ou mais tarde brilhará, mostrando-se e dando notícias da sua origem divina.
Assim, entendemos que as ciências são as mãos de Deus socorrendo as Suas criaturas, através das abençoadas mãos dos profissionais sérios.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita. Obs.: A foto está disponível na página: http://www.fundadores.org.br/AbortoNao/principal.asp?IdTexto=883&pag=1&categ=1 Em 03.04.2009..

* * * Estude Kardec * * *