quarta-feira, 2 de julho de 2014

Bons e maus pensamentos

Estudando o assunto relacionado com a influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos, na questão 467 de O Livro dos Espíritos (Ed.FEB), Allan Kardec pergunta:
Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
E os Espíritos superiores respondem:
“Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem”.
Em seguida, na questão 469, indaga:
Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?, recebendo a seguinte resposta:
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. [...]”.
Observa-se, com base neste diálogo de Allan Kardec com os Espíritos superiores, que a causa dos problemas decorrentes da influência dos Espíritos em nossas vidas está em nós mesmos. E a solução desses problemas, também. Depende, apenas, do pensamento correto e da atitude adequada que nos cabe adotar.
Quando soubermos direcionar o nosso pensamento sempre no sentido da prática do bem, cultivando permanentemente a fraternidade, o amor ao próximo, o respeito ao nosso semelhante e o propósito sincero de nos aprimorar cada vez mais, intelectual e moralmente, estaremos – pela lei de afinidade que rege o relacionamento entre Espíritos encarnados e desencarnados –, atraindo a presença dos Espíritos superiores e bons e afastando os Espíritos inferiores e maus.
É exatamente em razão desta realidade que Jesus asseverou em seu Evangelho:
“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”. (Marcos, 14:38.)

Reformador, FEB, outubro 2008

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