Estudando o assunto relacionado com a
influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos, na questão 467 de
O Livro dos Espíritos (Ed.FEB), Allan Kardec pergunta:
Pode o homem eximir-se da influência dos
Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?
E os Espíritos superiores respondem:
“Pode, visto que tais Espíritos só se
apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus
pensamentos, os atraem”.
Em seguida, na questão 469, indaga:
Por que meio podemos neutralizar a
influência dos maus Espíritos?, recebendo a seguinte resposta:
“Praticando o bem e pondo em Deus toda a
vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e
aniquilareis o império que desejem ter sobre vós. Guardai-vos de atender às
sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a
discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. [...]”.
Observa-se, com base neste diálogo de
Allan Kardec com os Espíritos superiores, que a causa dos problemas decorrentes
da influência dos Espíritos em nossas vidas está em nós mesmos. E a solução
desses problemas, também. Depende, apenas, do pensamento correto e da atitude
adequada que nos cabe adotar.
Quando soubermos direcionar o nosso
pensamento sempre no sentido da prática do bem, cultivando permanentemente a
fraternidade, o amor ao próximo, o respeito ao nosso semelhante e o propósito
sincero de nos aprimorar cada vez mais, intelectual e moralmente, estaremos –
pela lei de afinidade que rege o relacionamento entre Espíritos encarnados e
desencarnados –, atraindo a presença dos Espíritos superiores e bons e
afastando os Espíritos inferiores e maus.
É exatamente em razão desta realidade
que Jesus asseverou em seu Evangelho:
“Vigiai e orai, para não cairdes em
tentação”. (Marcos, 14:38.)
Reformador,
FEB, outubro 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário