"Embraçando,
sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos
inflamados do maligno." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:16.)
Ninguém se decide à luta sem
aparelhamento necessário.
Não nos referimos aqui aos choques
sanguinolentos.
Tomemos, para exemplificar, as
realizações econômicas. Quem garantirá êxito à produção, sem articular
elementos básicos, imprescindíveis à indústria? A agricultura requisita
instrumentos do campo, a fábrica pede maquinaria adequada.
Na batalha de cada um, é também
indispensável a preparação de sentimentos. Requere-se intenso trabalho de
semeadura, de cuidado, esforço próprio e disciplina.
Paulo de Tarso, que conheceu tão
profundamente os assédios do mal, que lhe suportou as investidas permanentes,
dentro e fora dele mesmo, recomendou usemos o escudo da fé, acima de todos os
elementos da defensiva.
Somente a confiança no Poder Maior, na
Justiça Vitoriosa, na Sabedoria Divina consegue anular os dardos invisíveis,
inflamados no veneno que intoxica os corações. Todo trabalhador sincero do
Cristo movimenta-se na frente de longa e porfiada luta na Terra. Golpes da
sombra e estiletes da incompreensão cercam-no em todos os lugares. E, se a
bondade conforta e a esperança ameniza, é imprescindível não esquecer que só a
fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
XAVIER,
Francisco Cândido. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro,
RJ: FEB, 1996. Capítulo 141.
* * * Estude
Kardec * * *
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