Quando a amizade unir as criaturas com
desinteresse, as paixões desgastantes cederão lugar ao júbilo espontâneo.
Quando a solidariedade mantiver os
homens sinceramente interessados no bem, a guerra abandonará os povos e a paz
dominará os corações.
Quando o amor lubrificar os sentimentos
humanos, o ódio deixará de ser ferrugem destruidora nas engrenagens da vida.
Quando a caridade tomar sobre os ombros
as dores dos indivíduos, então se estabelecerá, na Terra, o "Reino de
Deus".
Quando os seres sencientes se derem
conta de que, somente através da própria transformação moral para melhor, a
existência física tem sentido, desaparecerão a loucura e o suicídio dos quadros
sociais e morais do planeta.
*
O homem tem como destinação evolutiva a
libertação das sombras teimosas que lhe impedem a clara visão do processo
santificante.
A aquisição da consciência faculta-lhe
compreender os valores que escravizam e aqueloutros que emulam à felicidade.
Diante dos conflitos decorrentes, com
sabedoria ele elege os fatores positivos e entrega-se ao esforço de
incorporá-los à sua vivência, desse modo avançando sem tropeço para lograr o
objetivo à frente.
Enquanto esta decisão não seja tomada,
os altibaixos emocionais constituem-lhe a áspera prova que terá de vencer
mediante a dedicação integral.
Indecisão é fraqueza moral a soldo da
irresponsabilidade.
Definir rumo, vencer distância, avançar
com estoicismo, eis as formas de adquirir os títulos de enobrecimento, para
cuja finalidade se encontra o homem reencarnado no planeta.
*
"Granjeia amigos com as riquezas da
injustiça"? propôs Jesus.
Sê companheiro do necessitado que
renteia contigo, repartindo com ele pão, paz e iluminação.
Ama, indiscriminadamente, irradiando
esse nobre sentimento que concede elevação ao ser.
Torna-te as mãos da caridade em ação e
estarás contribuindo para o mundo melhor de amanhã, cujas balizas devem ser
colocadas desde hoje, na condição de marcos delimitadores do que eras ontem, do
que és hoje e do que serás amanhã.
FRANCO,
Divaldo Pereira. Momentos de Felicidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 4.ed.
LEAL, 2011. Capítulo 16.
* * * Estude
Kardec * * *
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