Guia-me, luz benigna, no meio das trevas
que me cercam!…
Ilumina as veredas que meus pés
palmilham…
Não te peço que me rasgues vastos
horizontes, soberbos panoramas, dilatadas perspectivas…
Suplico-te apenas, ó luz benigna, que
ilumine o modesto espaço que cada passo tem mister…
Basta-me um passo, um passo apenas,
porque tu sabes onde ponho o pé…
Guia-me, seguro, por escarpas e
alcantis…
Guia-me, quando alegrias me exaltam e
sofrimentos me deprimem…
Guia-me quando amigos me louvam e
inimigos me vituperam, para que eu não julgue melhor nem pior do que sou a teus
olhos…
Guia-me, luz benigna, para que nenhuma
injustiça me faça injusto…
Que nenhuma ingratidão me faça ingrato…
Que nenhuma amargura me faça amargo…
Que nenhuma maldade me faça mau…
Que eu queira antes sofrer todas as
injustiças do que cometer uma só…
Guia-me, luz benigna, e mostra-me que
todas as coisas, mesmo as mais pequeninas, são grandes, quando feitas com
grandeza de alma…
Guia-me rumo à humilde grandeza de
servir, longe da soberba mesquinhez de querer ser servido…
Guia-me cada vez mais longe de mim, cada
vez mais perto de ti…
Bem perto de ti…
Ó luz benigna!…
(Texto
extraído do livro “Imperativos da Vida” – do genial filósofo brasileiro Huberto
Rohden – Editora Martin Claret) .
http://ceacs.wordpress.com ( Centro Espírita Amor e Caridade Santarritense)
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