Aqueles
dias, nos quais esteve Jesus cantando as glórias de Deus, pelas terras da
Palestina, eram dias de grandes dificuldades morais.
As
aflições, dramas pessoais, dificuldades de relacionamento, de entendimento
entre povos e culturas faziam-se constantes.
A
incompreensão, o preconceito, a preocupação com a aparência externa e com o
aspecto social era a tônica, nos relacionamentos, principalmente nas classes
mais abastadas.
Não
muito diferente dos dias de hoje. Em termos morais e valores íntimos, ainda
somos muito parecidos com aqueles que encontraram Jesus, durante Seu périplo de
amor.
Os
dramas vivenciados há mais de dois mil anos, na intimidade daquele povo, se
assemelham muito aos desafios emocionais que hoje enfrentamos.
Por
isso, os conselhos de Jesus são ainda tão atuais.
Ele
falava para um povo que vivia em um mundo sem recursos tecnológicos, utilizava
de analogias e comparações que pudessem ser compreendidas, pelas gentes
simples.
Não
obstante, Seus conceitos e orientações são ainda atuais.
Jesus
não Se preocupava com as coisas do mundo. Ensinava as coisas da alma.
Sem
preocupar-Se com os valores temporais, era, por excelência, o Sábio dos valores
da alma, que os conhecia em profundidade.
Assim,
Seus conceitos atravessaram os séculos chegando até nós com atualidade
arrebatadora.
Nestes
dias onde o estresse emocional e a ansiedade são doenças crônicas, Jesus nos
aconselha a deixar a cada dia suas próprias preocupações e necessidades, sem
nos afligirmos com o futuro desconhecido.
Ensina-nos
a ter confiança e fé em Deus. Serve-Se do exemplo das aves dos céus, que não
semeiam, nem ceifam e dos lírios do campo, que não tecem, nem fiam, mas têm uma
beleza incomparável, para falar da Providência Divina.
Alerta-nos
a não termos atitude inercial, esperando um salvacionismo ilusório, dizendo-nos
que é necessário buscar para achar e bater para que as portas se abram.
Nestes
dias onde, muitas vezes, nos colocamos como omissos e descomprometidos com
nossa vida em sociedade, Jesus nos fala que somos o sal da Terra. E o sal deve
atender à sua finalidade de preservação e de sabor.
Quando
se mostra tão frequente o descrédito com o ser humano, Jesus nos alerta que
somos a luz do mundo e que devemos fazê-la brilhar em nós, através das boas
obras que somos capazes de executar.
Nestes
dias onde o ter costuma sobrepujar o ser, onde a cobiça e o comprar são as
grandes sensações, é Jesus que nos alerta para não nos preocuparmos com
tesouros que a traça e a corrosão consomem.
E mais:
que onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.
Os
conceitos de Jesus talvez jamais tenham sido tão importantes como nos dias
desafiadores que registra a Humanidade.
Nestes
dias, onde os valores e as instituições são questionadas e abalam-se, perante a
sociedade e os homens, Jesus prossegue como Modelo e Guia.
É Ele a
referência indispensável para bem atravessarmos os mares encapelados da
atualidade, para que Sua luz seja o farol que nos haverá de conduzir ao porto
seguro que nos aguarda, após a tempestade.
Redação do Momento Espírita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário