ESPÍRITO
PROTETOR
P: - É ponto
pacífico em todas as religiões, que todo indivíduo tem um espírito protetor ou
"anjo da guarda" que o acompanha durante toda a vida. Esse espírito
fica sempre junto do seu protegido ou sua atuação se faz à distância?
R: - Esse Anjo
da Guarda estará sempre junto ao seu protegido, sem que esse "estar
junto" seja entendido física ou geograficamente. Mesmo que se encontre à
distância do protegido o Anjo Guardião estará "perto", desde que o
seu tutelado se mantenha psiquicamente a ele vinculado. Isso nos permite dizer
que a atuação do Guardião pode fazer-se estando próxima ou distante,
fisicamente, do seu protegido.
P: - A chamada
"Voz da Consciência" é a voz desse espírito protetor?
R: - A voz da
consciência, geralmente, se refere à presença das leis divinas em nossa
intimidade, agindo na condição do implacável juiz que nos aplaude quando
acertamos e que nos admoesta quando erramos. Entretanto, em muitas ocasiões, a
inspiração superior dos nossos Guardiões pode-se apresentar como verdadeira voz
da consciência, principalmente quando nos vem advertir quanto a situações
comprometedoras ou, ainda, quando nos sugere realizações importantes para a
nossa jornada de evolução.
P: - Ele tem
recursos para evitar ou provocar acidentes ou enfermidades, com o objetivo de
proteger seu pupilo de um mal maior?
R: - Quanto
mais evoluídos são os Espíritos, de mais recursos dispõem para conduzir os seus
tutelados para uma ou outra situação, sempre atentos às necessidades e aos
méritos dos seus pupilos, principalmente quando essas necessidades e esses
méritos tenham o poder de interferir positivamente no processo evolucional dos
indivíduos.
P: - Quais são
os recursos que ele adota para desviar seu protegido dos vícios, das paixões e
demais prejuízos espirituais?
R: - Pode ele
inspirar, mobilizar situações sociais em torno dos seus tutelados. Pode lançar
mão de fluidos diversos, de energias variadas, que tenham a possibilidade de
agir nas células, nos órgãos, no psiquismo. Entretanto todas essas providências
estão sempre associadas à "lei do mérito”.
P: - Esgotados
esses recursos ele se afasta deixando o pupilo entregue a sua própria sorte?
R: -
Consciente como é de que não deverá impor ao seu tutelado, aquilo que este não
queira, entrega-o ao próprio livre arbítrio, quando, então, se vinculará às
faixas vibratórias que deseje, até o momento do arrependimento e do
"retorno" aos bons climas espirituais.
J. Raul Teixeira
Grupo de Estudo Allan Kardec
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