No mundo nos colocamos como se tivéssemos duas vidas. Uma onde eu me escondo atrás de uma máscara, e outra onde eu posso despejar todo meu egoísmo em relação a coisas e pessoas.
Quando digo que acredito em Deus, vou a uma casa de oração e faço meus pedidos, me coloco como total merecedor de tal benefício, já que espero ser atendido.
Um hábito difícil de aprender é aquele onde ficamos na frente do espelho e nos olhamos com os olhos da alma. Onde podemos realmente nos julgar.
Não temos o costume de analisar como foram nossas atitudes durante o dia. Se fizéssemos isso, geralmente íamos ficar decepcionados.
Devemos ter mais confiança em Deus. Fé é acreditar. Mas não é só isso. É me colocar como filho de Deus, e agir como tal. Não é ser santo. Estamos longe disso, mas, cada dia pode ser um passo.
É ser uma pessoa de bem, que respeite a vida. Ver que o objetivo é subir e a chegada é a mesma para todos: DEUS.
Porém, nossas imperfeições não nos deixam agir assim. É mais comodo separar as coisas, porquê, essas imperfeições, nos deliciam os sentidos. Nos sentimos melhor satisfazendo nossos desejos do que cumprindo com nossas obrigações espirituais, e geralmente, cumprir é sacrifício.
Quando vamos realmente ter fé em Deus e em nós mesmos e entender que somos parte da Divindade? Quando é que vamos cumprir nossas obrigações?
Sendo hipócritas ou nos reformando interiormente?
Tudo aqui na Terra é passageiro. Bens materiais é só mais uma ferramenta de trabalho, onde podemos ser generosos e desenvolver o amor. A falta desses bens também é uma ferramenta, onde podemos desenvolver a humildade, consequentemente, o amor.
Tudo é amor. Mas só vamos entender esse sentimento, quando conseguirmos doá-lo a todos naturalmente e por enquanto isso depende de grande esforço da nossa parte.
Mas, chegaremos lá. Uns mais depressa outros mais devagar.
O importante é não desanimar e procurar pelo amor, não por egoísmo, mas por doação.
Abraços fraternos
Karla Bianca
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