Informam-nos os
iluminados trabalhadores desencarnados que conosco SE comunicam, quer pela
psicofonia (comunicação mediúnica falada) quer pela psicografia (comunicação mediúnica
escrita), que a quantidade de Espíritos estacionados nas regiões inferiores do
plano espiritual é alarmante. São almas aflitas, ignorantes, rebeldes, ainda
presas mental e vibratoriamente à vida material que acabaram de deixar, a cujos
interesses e atrativos se escravizaram. Nada conhecendo sobre a realidade do
Espírito e da vida espiritual, encontram-se aturdidos, desorientados, porque
nunca souberam, quando encarnados, que a morte é apenas a continuação da vida!
Apesar dos ingentes
esforços despendidos pelos amigos espirituais, encarnados e desencarnados, que
na Terra se dedicam à divulgação dos princípios evangélicos de Jesus,
explicados em espírito e verdade pela abençoada Doutrina Espírita, a grande
maioria não se interessa em conhecer a realidade que a aguarda, e o que precisa
saber e aplicar para lá chegar com segurança e equilíbrio.
Incutir a
realidade nas consciências negligentes e acomodadas ao menos esforço é o grande
problema com que se deparam as incontáveis falanges de Espíritos benfeitores,
que mergulham na pesada atmosfera fluídica da vida material e suas
circunvizinhanças para despertar os que ainda jazem alimentados pela ilusão, vítimas
da própria indiferença com que se conduzem em relação ao conhecimento dos
sagrados princípios que o Divino Mestre
legou aos homens para libertá-los dos tormentos e aflições que a inferioridade
intelectual e moral criam na vida humana.
Na farta
literatura oferecida aos seus irmãos da Terra por André Luiz, através da
mediunidade de Francisco Cândido Xavier, percebe-se com nitidez que, nos dramas
relatados, a grande maioria dos personagens envolvidos ignorava a realidade da
vida espiritual, assim como as severas e rígidas leis que governam a vida no
universo, o que lhes valeu longos períodos de sofrimento nas regiões purgatoriais,
até que resolvessem se esforçar na conquista de méritos para restabelecimento
do próprio equilíbrio.
A tarefa de
divulgar com empenho, perseverança e exemplo o Evangelho é missão de todo cristão,
mas, sobretudo dos cristãos-espíritas, felicitados que foram pelo conhecimento
da Doutrina Espírita ensinada pelo Espírito de Verdade, emissário incumbido por
Jesus de tornar acessível a todos seu Evangelho de luz e amos.
Ser verdadeiramente
cristão e espírita é atributo de grande responsabilidade que precisamos
aceitar, tornando-nos polos irradiantes de fraternidade, expressos pela
caridade, humildade, afabilidade e doçura na vida de relação com os
semelhantes.
Mauro Paiva Fonseca
Revista Reformador – Agosto de 2013
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