quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Panorama Espiritual Inferior

Informam-nos os iluminados trabalhadores desencarnados que conosco SE comunicam, quer pela psicofonia (comunicação mediúnica falada) quer pela psicografia (comunicação mediúnica escrita), que a quantidade de Espíritos estacionados nas regiões inferiores do plano espiritual é alarmante. São almas aflitas, ignorantes, rebeldes, ainda presas mental e vibratoriamente à vida material que acabaram de deixar, a cujos interesses e atrativos se escravizaram. Nada conhecendo sobre a realidade do Espírito e da vida espiritual, encontram-se aturdidos, desorientados, porque nunca souberam, quando encarnados, que a morte é apenas a continuação da vida!

Apesar dos ingentes esforços despendidos pelos amigos espirituais, encarnados e desencarnados, que na Terra se dedicam à divulgação dos princípios evangélicos de Jesus, explicados em espírito e verdade pela abençoada Doutrina Espírita, a grande maioria não se interessa em conhecer a realidade que a aguarda, e o que precisa saber e aplicar para lá chegar com segurança e equilíbrio.

Incutir a realidade nas consciências negligentes e acomodadas ao menos esforço é o grande problema com que se deparam as incontáveis falanges de Espíritos benfeitores, que mergulham na pesada atmosfera fluídica da vida material e suas circunvizinhanças para despertar os que ainda jazem alimentados pela ilusão, vítimas da própria indiferença com que se conduzem em relação ao conhecimento dos sagrados princípios  que o Divino Mestre legou aos homens para libertá-los dos tormentos e aflições que a inferioridade intelectual e moral criam na vida humana.

Na farta literatura oferecida aos seus irmãos da Terra por André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, percebe-se com nitidez que, nos dramas relatados, a grande maioria dos personagens envolvidos ignorava a realidade da vida espiritual, assim como as severas e rígidas leis que governam a vida no universo, o que lhes valeu longos períodos de sofrimento nas regiões purgatoriais, até que resolvessem se esforçar na conquista de méritos para restabelecimento do próprio equilíbrio.

A tarefa de divulgar com empenho, perseverança e exemplo o Evangelho é missão de todo cristão, mas, sobretudo dos cristãos-espíritas, felicitados que foram pelo conhecimento da Doutrina Espírita ensinada pelo Espírito de Verdade, emissário incumbido por Jesus de tornar acessível a todos seu Evangelho de luz e amos.

Ser verdadeiramente cristão e espírita é atributo de grande responsabilidade que precisamos aceitar, tornando-nos polos irradiantes de fraternidade, expressos pela caridade, humildade, afabilidade e doçura na vida de relação com os semelhantes.
Mauro Paiva Fonseca

Revista Reformador – Agosto de 2013

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