Quando o Pai
Celestial precisou colocar na Terra as primeiras criancinhas, chegou à
conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente.
De alguém que não
enxergasse o mal.
Que quisesse ajudar
sem exigir pagamento.
Que se dispusesse a
guardar os meninos, com paciência e ternura, junto do coração.
Que tivesse
bastante serenidade para repetir incessantemente as pequeninas lições de cada
dia.
Que pudesse velar,
noites e noites, sem reclamação.
Que cantarolasse,
baixinho, para adormecer os bebês que ainda não podem conversar.
Que permanecesse em
casa, por amor, amparando os meninos que ainda não podem sair à rua.
Que contasse muitas
histórias sobre a vida e sobre o mundo.
Que abraçasse e
beijasse as crianças doentes.
Que lhes ensinasse
a dar os primeiros passos, garantindo o corpo de pé.
Que os conduzisse à
escola, a fim de que aprendessem a ler.
Dizem que nosso Pai
do Céu permaneceu muito tempo, examinando, examinando... e, em seguida, chamou
a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças.
For esse motivo,
nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a
ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na
Terra. Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade e sacrifício que
constantemente nos oferece, por certo seremos na vida preciosos auxiliares de
Deus.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai
Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.
* * * Estude Kardec * *
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