Previne-te contra a angústia.
Esta tristeza molesta, insidiosa,
contínua, arrastante a estado perturbador.
Essa insatisfação injustificável,
perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
Aquela mágoa que conservas, vitalizada
pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
Isto que te assoma em forma de
melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
Isso que aflora com freqüência,
instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o
surgimento de problema grave.
Aquilo que remóis, propiciando-te dor e
mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.
A angústia possui gêneses várias.
Procede de erros que se encontram
fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos
verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e
vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.
Realmente não há motivos que justifiquem
os estados de angústia.
A angústia entorpece os centros mentais
do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em
fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas
sombras-problemas.
Não passes recibo aos áulicos da
melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.
Fomenta a paz, que é o antídoto da
angústia.
Exercita a mente nos pensamentos
otimistas e cultiva a esperança.
Trabalha com desinteresse, fazendo pelo
próximo o que dizes dele não receber.
A paz é fruto que surge em momento
próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.
Jamais duvide do amor de Deus.
Fixado aos propósitos de crescimento
espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.
Toda angústia dilui-se na água corrente
da paz.
Joanna de
Ângelis / Divaldo P. Franco
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