Ao analisarmos a celeridade da Vida nos damos conta de que o tempo escoa por entre nossas mãos, iludindo-nos, pois em realidade, nós é que passamos nesse fragmento chamado encarnação, dentro de um espaço infinito e eterno chamado tempo.
Muitos são os que não
conseguem perceber e valorizar essa concessão Divina, ignorando as
oportunidades de progresso. Fomos colocados na Oficina das Oportunidades, para
que aqui, como operários ainda indisciplinados, possamos aprender e nos educar.
Somos ainda os mesmos que
ao recapitularem, com dificuldades do aprendizado, nos julgamos injustiçados,
não amados ou até castigados por Deus;
Somos os mesmos que ainda
não conseguimos conciliar o Ser com o ter, o Ser com o pensar e o Ser com o
agir!
Buscamos apaixonadamente
o prazer na materialidade, nas ilusões transitórias como se hoje fosse o último
instante e propagamos sem racionalizar que “tempo é dinheiro”;
Não temos ainda o olhar
para o futuro espiritual, cuja companhia deveria ser sempre a esperança e a certeza
de dias mais felizes.
Não cultivamos a fé e a
fraternidade como nos recomendou Jesus e facilmente caímos nos altos degraus da
nossa consciência de culpa, onde certamente, seremos apanhados pela nossa
incúria, ociosidade e indolência !
Onde buscar o aprimoramento
dos sentimentos? Onde encontrar os valores reais, aqueles que a ferrugem não
corroe? Onde buscar forças para o nosso auto encontro? Onde a reforma, a
transformação, o esforço, a renúncia e a busca do Bem e do Ético?
Estamos em fase de transição
que atingirá todos, e nós em particular pelos conhecimentos que já recebemos
através do Consolador. Como estamos racionalizando essa realidade em nossas
vidas ?
Estamos aqui de passagem
! O que temos na bagagem para levar quando as ondas violentas do Tsunami
pessoal nos atingir? Há compreensão, afeto, fraternidade? Há paciência, perdão
e indulgência? Voltaremos ao grande Oceano com o censo-moral alinhado com o que
já conhecemos?
Hoje é o momento
especial, a dádiva que recebemos para conquistar novas experiências. Hora de
trabalhar com os talentos que recebemos como auxiliares ao nosso progresso,
avançando pelos próprios méritos, para que um dia, na esteira do Tempo sermos
elevados a condição de puros espíritos e co-criadores conforme assertiva de Jesus.
Marchemos, sabedores de
que falhas, fraquezas, deslizes, equívocos são ainda condições nossas enquanto
espíritos imperfeitos, aprendizes, e que Deus que é Pai jamais condenaria seus
filhos invigilantes, mas nos orienta sempre através de seus prepostos encarnados
ou desencarnados, para a efetiva superação.
Otimizemos o tempo,
fazendo uso, sem abuso, das prerrogativas desta encarnação para podermos
asseverar junto com o Apóstolo Paulo, em carta aos Romanos ( 14:6 ) quando
enfatiza: “aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz”.
Edir Salete
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