De coração cansado e
opresso embora,
Não fujas ao calor da forja ardente,
Sofre os golpes da luta, frente a frente,
Bendizendo a aflição que te aprimora.
A mentira da fuga não tente
O coração que sonha, clama e chora.
Levanta-te e caminha! Vence agora
Os perigos do pântano inclemente.
Acalma-te, confia, crê, resiste,
No destino mais áspero ou mais triste,
Porque a dor é a montanha em que te elevas!
Quem foge ao pranto amargo que depura,
Muita vez desce á noite imensa e escura,
Para gemer no cárcere das trevas.
Não fujas ao calor da forja ardente,
Sofre os golpes da luta, frente a frente,
Bendizendo a aflição que te aprimora.
A mentira da fuga não tente
O coração que sonha, clama e chora.
Levanta-te e caminha! Vence agora
Os perigos do pântano inclemente.
Acalma-te, confia, crê, resiste,
No destino mais áspero ou mais triste,
Porque a dor é a montanha em que te elevas!
Quem foge ao pranto amargo que depura,
Muita vez desce á noite imensa e escura,
Para gemer no cárcere das trevas.
pelo Espírito Arnold de Souza, Do Livro: Cartas do Coração, Médium:
Francisco Cândido Xavier.
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