Enquanto no clima da
serenidade, consideremos que a irritação não é recurso de auxílio, sejam quais
sejam as circunstâncias.
O primeiro prejuízo que a
intemperança mental nos impõe é aquele de afastar-nos a confiança dos outros.
A cólera é sempre sinal
de doença ou de fraqueza.
As manifestações de
violência podem estabelecer o regime do medo, ao redor de nós, mas não mudam o
íntimo das pessoas.
Sempre que nos
encolerizamos, complicamos os problemas que nos preocupam, ao invés de
resolvê-los.
O azedume que venhamos a
exteriorizar é, invariavelmente, a causa de numerosas perturbações para os
entes queridos que pretendemos ajudar ou defender.
Caindo em fúria, adiamos
comumente o apoio mais substancial daqueles companheiros que se propõem a
prestar-nos auxílio.
A cólera é quase sempre a
tomada d e ligação para tramas obsessivas, das quais não nos será fácil a
liberação precisa.
A aspereza no trato
pessoal cria ressentimento, e o ressentimento é sempre fator de enfermidade e
desequilíbrio.
Em qualquer assunto, de
apaziguamento e aprendizado, trabalho e influência, aquisição ou simpatia,
irritar-se contra alguém ou contra alguma cousa será sempre o recesso
inevitável de perder.
Emmanuel & Chico Xavier
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