A reencarnação é Lei da Vida.
Impositivo estabelecido,
irrefragavelmente, constitui processo de evolução, sem o qual a felicidade
seria impossível.
Programada pelo Criador, faculta os
mecanismos naturais de desenvolvimento dos valores que jazem latentes, no ser
espiritual, que assim frui, em igualdade de condições, dos direitos que a todos
são concedidos.
A reencarnação favorece com dignidade os
códigos da justiça divina, demonstrando as suas qualidades de elevação e de
amor.
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Sem a reencarnação - que proporciona a
liberdade de opção, com as consequências decorrentes da escolha - a vida não
teria sentido para os párias sociais, os homens primitivos, os limitados
mentais, os amargurados e infelizes...
Sem a reencarnação, o ódio inato e o
amor espontâneo constituiriam aberração perturbadora em a natureza humana.
Da mesma forma, as tendências e
propensões que comandam a maioria dos destinos, seriam fenômenos cruéis de um
determinismo absurdo, violentador das consciências e dos sentimentos.
Sem a reencarnação, permaneceriam como
incógnitas geradoras de revolta, as razões dos infortúnios morais, das
enfermidades de alto porte, mutiladoras e degradantes, da miséria social e
econômica que vergastam expressivas massas e grupos da sociedade terrestre.
Sem a reencarnação, os laços de família
se diluiriam aos primeiros impactos defluentes dos acontecimentos danosos...
*
A reencarnação enseja reequilíbrio,
resgate, reparação.
Faculta o prosseguimento das atividades
que a morte pareceria interromper.
Proporciona restabelecimento da
esperança, entrelaçando as existências corporais que funcionam como classes
para o aprendizado evolutivo no formoso Educandário da vida terrestre.
Oferece bênçãos, liberando de qualquer
fatalidade má, que candidataria o Espírito a um estado permanente de desgraça.
A reencarnação enobrece o calceta,
santifica o vilão, eleva o caído, altera a paisagem moral do revoltado,
dulcificando-o ao largo do tempo, sem pressa, nem violência.
A reencarnação é convite ao
aproveitamento da oportunidade e do tempo, que sempre devem ser colocados a
serviço do progresso espiritual e da perfeição, etapa final da contínua busca
do ser.
FRANCO,
Divaldo Pereira. Responsabilidade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.
* * * Estude
Kardec * * *
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