Ninguém alcança
felicidade sem o trabalho de realizar a felicidade do próximo.
O trabalho pode acumular
todos os benefícios e facilidades imagináveis, porém, se não auxiliar o seu
semelhante, não terá paz.
O apóstolo Paulo
compreendeu muito bem que o serviço no bem em favor do próximo é a base para a
felicidade do homem, por isso asseverou que podemos tudo possuir e tudo saber,
porém, se não existir caridade, nada somos.
Allan Kardec, o insigne
codificador da Doutrina Espírita, aponta o devotamento ao próximo como recurso
indispensável para a felicidade do homem, afirmando: “Fora da caridade não há
salvação”.
Cumpre-nos observar que,
se a caridade é fator indispensável para a felicidade humana, ela está, porém,
ao alcance de todos.
Podem realizá-la tanto o
rico quanto o pobre, o sábio e o ignorante, a criança e o idoso.
Desse modo, a senectude
não é impedimento para o serviço de auxílio ao próximo e o idoso deve
esforçar-se por empreendê-lo.
Jamais deve crer-se
impossibilitado de ser útil às pessoas, porque qualquer criatura, em qualquer
condição, sempre tem algo de si a oferecer.
Não desvalorizará a si
mesmo dizendo: - “Quem sou eu para ajudar?... O que tenho para oferecer?...”
Lembre-se de que é filho
de Deus, que pode e deve auxiliar os semelhantes e que possui um grande tesouro
a ofertar: a experiência.
Conta-se que João, o
evangelista, em idade bastante avançada, apesar das inúmeras dificuldades e
limitações, jamais deixou de atender aos irmãos necessitados. Quando já
bastante debilitado, não se entregou à inércia, ofertando aos que buscavam as
palavras de bom ânimo e esperança.
Assim, não afirme: -
“Estou velho”. Guarde jovialidade e recorde que apenas o corpo físico está
desgastado pelo tempo, porém o espírito é jovem.
Atenda, pois, ao dever da
fraternidade.
Oferte um sorriso à
criança.
Oriente o jovem.
Visite um enfermo.
Espalhe alegrias em
benefício de todos.
Cultive esperança.
Confeccione um agasalho
ou um singelo brinquedo para uma criança carente.
Colabore em uma entidade
assistencial.
Seja útil.
Recordemos o pensamento
do Amigo de Assis: “...é dando que se recebe”. E quem dá do pouco que possui
sempre recebe do muito que a Providência Divina tem a oferecer.
Pelo Espírito: Antônio Carlos Tonini
Psicografado por: Luís Antônio Ferraz
Livro: No Entardecer da Existência –Editora DIDIER
(Casa Editora Espírita “Pierre-Paul Didier”) – 2ª Edição –
Agosto/2004 – Páginas: 87 a 89 - Votuporanga – São Paulo / 1995
Nenhum comentário:
Postar um comentário