Para
que esta energia de alta frequência possa ser percebida pela materialidade
humana, tem que ser rebaixada — Como se faz com a energia elétrica de alta
voltagem, que deve ser transformada (por um transformador) — para que possamos
utilizá-la.
A oração do Pai Nosso é
uma interessante sequencia de afirmações e petições, que se inicia num nível
vibratório de alta frequência, altamente mística, e vai decrescendo até frequências
mais baixas, puramente éticas.
A oração do Pai Nosso é como um caminho, porque passa a energia dentro de um transformador. O transformador, no caso, é o corpo, com seus diversos níveis de troca de energia.
As
trocas de energia no corpo fazem-se através de plexos nervosos, com ritmos
vibratórios distintos, que se distribuem pelo corpo em locais denominados “chakras”.
A energia divina é chamada, pela invocação de Deus. Entra pelo alto da cabeça, e vai sendo progressivamente transformada, a cada chakra que passa, até atingir o nível vibratório do chakra básico (genital), onde se encontra nossa materialidade.
Traz, desta forma, Deus até nós!
Vamos
acompanhar, passo a passo, essa transmutação da energia divina, para que
tenhamos uma compreensão da grandeza desta oração que Jesus nos deixou.
Chakra
Coronário — Chamado da energia
Pai nosso que estás nos céus.
Esta
primeira afirmação consiste na chamada da energia do Alto, na entrada desta
energia pelo alto da cabeça, através do plexo coronário, que, segundo os
orientais, tem mil pétalas e gira com incrível velocidade.
Pai!
A
prece se inicia com a chamada: — Pai! Esta simples afirmação, identificando
Deus como Pai, é de um extraordinário alcance. Ao chamarmos Deus de Pai,
estamos nos identificando como Seus Filhos. Como Filhos, temos a potencialidade
do Pai em nós. Nos identificamos com Deus em um nível energético extremamente
elevado.
Neste momento captamos a energia do alto!
Nosso
Quando
dizemos “Nosso”, entendemo-nos como Irmãos de todos os seres. O Pai é Nosso;
não é só meu, porque somos todos Irmãos.
Esta
conceituação amplia a anterior. A energia contida nesta afirmação – Pai Nosso!
– é possível explicar, mas é impossível a um ser humano comum sentir esta
afirmação com total percepção de amor. A emoção contida na total compreensão
desta afirmação, seria de tal magnitude, que destruiria o sistema nervoso de um
homem comum.
A
grande mística, Santa Terezinha, não conseguia dizer a oração do Pai Nosso:
quando iniciava a oração, perdia os sentidos. Santa Terezinha, nesse momento,
tinha percepção e consciência desta energia de altíssima frequência. Frequência
que o organismo humano não tem estrutura para suportar.
Que estais nos céus
Deus
que está em toda parte, que impregna tudo, que É! Este é o conceito que Deus
transmitiu a Moisés, quando este perguntou-lhe quem Ele era. A resposta foi:
- “Sou aquele que É!”
- “Sou aquele que É!”
Nesta
primeira afirmação da oração, temos a identificação de Deus, e a chamada do
“Nome de Deus”.
“Aquele que É”! Jafé! Jeová ! Iod-Hé-Vau-Hé!
Nome que a boca humana não é capaz de pronunciar!
Explicar
tais conceitos é possível; senti-los, entretanto, é totalmente impossível ao
ser humano normal. Como se pode ver por este início, o que está escrito nos
evangelhos transcende em muito a aparente simplicidade das palavras. A grandeza
do Evangelho não está na letra morta, mas no espírito de quem o lê.
O Evangelho é vivo!
Chakra
Frontal
Santificado seja o vosso nome.
Entender
esta petição, temos que antes entender o que quer dizer “santificado”.
Santificado – “Que seja considerado Santo”.
Santo envolve o conceito de perfeição e de universalidade
Nome – O nome não é como
imaginamos, uma palavra que designa alguma coisa.
Nome é a vocalização ou a materialização de um ser ou objeto.
Nome é a vocalização ou a materialização de um ser ou objeto.
O Nome de Deus é impronunciável!
Segundo os judeus, esse Nome só era pronunciado em determinado dia, no âmago do Santuário do Templo, pelo Supremo Sacerdote. O nome é a excelência do ser ou do objeto.
O
Nome de Deus é a essência de Deus – é o próprio Deus!
Nesta petição mística, pedimos que Deus seja aceito por tudo e por todos, como a perfeita harmonia universal (Santo). Como sendo “Aquele que É”!
Que Deus seja a harmonia total, e que tudo e todos sejam o seu reino!
Aqui está expresso o
conceito maior da unidade. Tudo e todos são Um! Este conceito não pode ser
percebido pelos nossos sentidos.
Com esta petição mobilizamos a energia pela passagem no Chakra Frontal. A energia transformada, neste ponto, já permite uma certa compreensão, que muito se aproxima de uma inspiração, e que pode ser percebida através da região frontal ou do “terceiro olho”.
Chakra
Laríngeo
Venha a nós o vosso reino
Na
petição anterior pudemos ter uma pequena inspiração do que seja o “Reino de
Deus”. Nesta segunda petição mística, pedimos que este “reino”, esta harmonia
de todos e de tudo, venha a até nós.
O
reino de Deus manifesta-se através do Verbo! “No inicio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1, 1).
O Verbo, o Logos, o Cristo, se manifestam pela palavra. Através da palavra é que podemos materializar a energia que vem de outros níveis.
Sabe-se
hoje que o som é a energia vibratória que mais próximo se encontra da matéria.
Com facilidade materializamos um som, fazendo vibrar a limalha de ferro em um
placa, formando figuras.
O som
e o Verbo manifestam-se através do Chakra Laríngeo, onde encontra-se nossa
capacidade de expressão pela palavra.
O modo do Reino vir até nós é através do nosso Chakra Laríngeo. A conceituação expressa nesta terceira afirmativa movimenta o Chakra Laríngeo, pela passagem da energia divina por ele.
Na
simbologia da Torre de Babel, podemos observar que a perda do reino (harmonia
entre os homens), deu-se pela perda da possibilidade de expressão pelo homem. A
perdição do homem foi pela perda da palavra, em consequência de sua presunção.
Notamos que, a cada descida da energia divina, fica-nos mais acessível o entendimento.
Chakra
Cardíaco
Seja feita vossa vontade assim na terra
como nos céus.
Claro
que a vontade de Deus se fará sempre em todos os lugares! Independendo da nossa
vontade e das nossas rogativas. Nossa vontade não é oriunda da mente racional,
como muito pretensiosamente julgamos. A vontade é um impulso que parte de
dentro do coração, que a mente transforma e adapta às suas necessidades.
Vemos
no Evangelho que muitas vezes Jesus afirma este conceito – “Porque pensais
assim em vossos corações”.
Que nossos corações aceitem e entendam a “Vontade de Deus”! Esta é a síntese da quarta petição.
Neste ponto a energia é transformada pela passagem pelo plexo do Chakra Cardíaco.
A
petição é de que nosso coração tenha o entendimento desta Vontade. Que esta
vontade seja aceita tanto em cima como embaixo (na terra como nos céus).
A afirmação adquire aqui uma conotação interessante. O Chakra Cardíaco é o chakra que fica no meio do corpo.
A figura de céu e terra, colocada neste ponto da oração, é de uma clareza e de uma beleza poéticas.
Podemos
ver que a cada descida da energia, fica mais compreensível o entendimento, e
mais clara a correlação com os plexos energéticos (chakras) do corpo humano.
Neste ponto encerram-se as 3 petições que são de conteúdos místicos, passando-se às 4 seguintes que são de conteúdo ético.
Neste ponto encerram-se as 3 petições que são de conteúdos místicos, passando-se às 4 seguintes que são de conteúdo ético.
Chakra
Umbilical
O pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
As
petições éticas são de mais fácil entendimento. A energia já se encontra em
níveis vibratórios próximos à nossa consciência.
De uma forma poética, o pão está representando todas as nossas necessidades de sobrevivência neste mundo. Difícil achar forma mais clara de expressar tal abrangência.
“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje” –
não o pão do dia de amanhã: somente o de cada dia, a seu tempo.
Esta petição envolve não só a satisfação de nossas necessidades materiais, como também as psicológicas, pedindo que tenhamos confiança e fé de que o pão de amanhã será servido a seu tempo. Que não tenhamos ambição e ganância para acumular tesouros terrenos, que as traças e a ferrugem destroem.
A primeira petição ética é claramente a ativação do Plexo Solar, Umbilical ou do Estômago, que é representado pelo Chakra Umbilical.
Perdoa as nossas dividas, assim como nós
perdoamos os nossos devedores.
Esta
petição, que de inicio parece mística, é uma forte petição ética, como vamos
ver a seguir. Nas nossas dívidas estão as nossas culpas. Quando temos culpa,
ficamos vinculados a essa culpa de uma maneira quase física.
A
culpa nos prende pela emoção. A emoção é diferente do sentimento; é acompanhada
de manifestações físicas (calafrios, rubores, suores, arrepios). As emoções são
percebidas através do abdome. Os vínculos obsessivos com entidades espirituais
fazem-se através do Plexo Esplênico.
Como
é possível perdoar nossas culpas? Seria injusto Deus perdoar uns e não perdoar
outros. Não é Deus que perdoa nossas culpas, somos nós mesmos! Perdoamos na
medida em que nos tornamos capazes de perdoar os nossos devedores. Quando
conseguimos perdoar nossos devedores, desfazemos esse vínculo esplênico da
culpa.
Perdoar os nossos devedores não é uma atitude mística, e sim ética.
Perdoar,
ou não, os nossos devedores, é mais importante para nós do que para o devedor. Perdoar é uma atitude lógica, racional, e do interesse de cada um. Na medida em
que perdoamos é que somos perdoados. Por mais que sejamos perdoado, só estaremos
perdoados, quando nós mesmo nos perdoarmos!
Esta segunda petição ética é colocada de uma forma impressionante sobre o Plexo
Esplênico, orientando a forma com que a energia tramita por este chakra.
Chakra
Sacro
Não nos deixeis cair em tentação.
Esta
petição tem características muito interessantes. Não se pede aqui para que não
existam tentações. Também não se pede que não sejamos submetidos às tentações.
Que existam! Que sejamos tentados! Que tenhamos força para não cairmos nelas!
Não
podemos evitar as tentações da matéria, porque vivemos nela. Viver na matéria é
a principal finalidade de nossa existência neste “eon”. Não podemos pedir que
nos liberte do mundo! Pedimos que não fiquemos presos às tentações do mundo.
Que saibamos viver no mundo sem ficarmos presos às coisas terrenas.
Com
esta terceira petição ética chegamos com a energia divina até nossa
materialidade terrena.
Nossos plexos Sacro e Genital (básico) são a parte do nosso corpo que nos põe em contato com o mundo material.
Neste ponto, temos mais uma interessante colocação desta prece, quando separa o chakra sacro do chakra básico. Há entre os estudiosos dos chakras aqueles que os consideram como um único chakra. Provavelmente com a intenção de que o número dos chakras sejam sete. Na prece, os chakras sacro e básico aparecem separados de uma forma bastante sutil, o que dá margem a interpretar os chakras como sete ou oito. A ultima petição pode parecer incluída nesta.
Chakra
Básico
Livrai-nos do mal.
Esta
ultima petição ética é de difícil interpretação. Ficou claro na petição
anterior, que a tentação não é o mal.
O que seria este mal? Poder-se-ia entender o mal como sendo o caminho da satisfação dos sentidos, o mergulho do homem na sua materialidade. Sendo este caminho uma opção de fé e de vida. Alegam alguns magos negros que esta seria um opção divina. Já foi o próprio Deus que nos colocou os sentidos e nos proporcionou o prazer em satisfazê-los.
A
doutrina de Jesus é clara em mostrar que é mesmo necessário que tenhamos nossos
sentidos satisfeitos, até o momento em que tenhamos chegado ao fim do poço da
jornada da satisfação destes sentidos. Para então reiniciarmos o caminho de
volta a Deus. Como bem está demonstrado na parábola doFilho Pródigo.
O
homem é sem duvida muito mais que a sua materialidade. A plena satisfação da
materialidade não conduz o homem á felicidade. Este fato está sendo demonstrado
de modo prático e claro, neste fim de ciclo pelo qual estamos passando. O homem
vem tendo todas as suas necessidades satisfeitas pelo progresso da ciência e da
tecnologia, sem que isto o torne mais feliz. Esta interpretação não faz
sentido, não só nesta prece, como também não se sustenta por si mesma.
O
verdadeiro mal também não consiste em se ser mau. A grande maioria dos que são
maus, o são por defesa, por medo, ou por ignorância. “Deus faz nascer o sol
todas as manhãs igualmente para os bons e para os maus”. Não se pode aceitar
que exista um mal organizado, que se contraponha ao bem e à harmonia de Deus.
Desta forma estaríamos aceitando um Deus que não seria onipotente. Não há
dualidade entre bem e mal.
Fazer o mal gera uma reação externa, que se volta contra o próprio homem, criando agressões dos outros homens ou do meio.
Fazer o mal gera uma reação externa, que se volta contra o próprio homem, criando agressões dos outros homens ou do meio.
Quanto
mais adiantado o homem, fazer o mal gera uma desarmonia interna que o faz
sofrer. O homem está no mundo para evoluir e crescer, na compreensão deste
ciclo evolutivo. Sendo mau, vai de alguma forma movimentar forças que se
voltarão contra ele, não com o intuito de puni-lo, mas de educá-lo na
compreensão deste ciclo evolutivo. Desta forma, vemos que ser mau não é o
verdadeiro mal.
Estas
observações levam-nos a admitir que o verdadeiro mal está na inércia do homem.
O mal está em ser morno, não ser frio nem quente. O mal está em não usar os
“talentos” com que fomos brindados.
O mal está em ficar parado! – Conforme foi dito pelo próprio Jesus.
Com esta ultima petição, se encerra esta maravilhosa oração.
A energia divina foi trazida até nós, rebaixada gradualmente através dos nossos vórtices de energia (chakras), vindo finalmente nos dar um impulso de vida. Impulso para que sigamos adiante!
Para que andemos!
Para que vivamos!
Por que vivendo, bem ou mal, certo ou errado, inevitavelmente estaremos cumprindo a Vontade de Deus que está em nós!
Amém!
Desconheço a autoria
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